domingo, 6 de setembro de 2009

Festa do Avante 2009 - discurso de abertura apela a novas energias para os próximos actos eleitorais

"Franqueadas as portas da 33ª edição da Festa do Avante! a nossa primeira saudação vai para os cerca de 7500 obreiros que, realizando mais de 50 mil horas de trabalho militante – projectando, arquitectando, construindo – edificaram esta cidade de 3 dias.

E mais valor damos a essa generosa militância dos comunistas, da juventude – e sublinho, da juventude e da JCP, que dão uma marca impressiva de alegria, irreverência e criatividade à nossa Festa - de muitos amigos da Festa, quando ela foi erguida num quadro e num período excepcionais.

Em que tivemos de travar, com êxito, a batalha das eleições para o Parlamento Europeu, em que tivemos de preparar as eleições legislativas de 27 de Setembro, de construir listas tanto para a Assembleia da República como para as Autárquicas de 11 de Outubro, as listas CDU que envolveram mais de 45 mil candidatos, 14 mil dos quais independentes, com um número de listas que é o maior dos últimos 20 anos.

Construímos esta Festa em movimento, desenvolvendo uma intensa actividade política e eleitoral. Quando nos orgulhamos do Partido que temos e do Partido que somos, quando valorizamos este grande colectivo partidário, damos como exemplo único no panorama politico-partidário esta obra humana só possível porque na nossa mente e no nosso coração pulsa a convicção e a força de um ideal de transformação social e do empenhamento dos comunistas portugueses na senda de uma vida melhor para o país e para os portugueses.

Uma saudação às dezenas de delegações estrangeiras presentes, que nos honraram aceitando o nosso convite, reforçando assim as nossas relações e a solidariedade internacionalista, delegações que, conhecendo a nossa Festa, ficam a conhecer melhor o Partido e a sua luta.

Um saudação aos visitantes - em particular aos que vencendo preconceitos, nos visitam pela primeira vez, e que, querendo ver e desfrutar da dimensão popular, cultural, desportiva, da gastronomia das nossas gentes, presente na Festa vindos de todo o território continental, das regiões autónomas, mesmo da emigração - visitantes que assim nos olhando conhecem melhor o que somos e o que queremos.

É verdade camaradas! Depois da nossa Festa, bem mereciam um justo descanso. Mas não.
No cansaço bom que cada um sente, agora que a Festa está de pé, no esforço que temos de fazer nestes 3 dias para as coisas correrem bem, temos de encontrar energias redobradas e renovadas para em 27 de Setembro e até 11 de Outubro, conseguir os objectivos que nos animam. Vai valer a pena camaradas, vai valer a pena!"

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